Não sou fã de calotas em rodas, mas vi a foto abaixo e notei que foi um item original do Monza com rodas de ferro aro 13, resolvi experimentar em meu S/R ratlook.
Então, enquanto não encontro um jogo de rodas 14, originais do S/R por um preço justo ou um jogo novo que combine com o carro, ele ficará assim.
Mesmo montando um S/R ratlook, resolvi pintar o compartimento do motor, desmontei todos os periféricos e todo o chicote elétrico (já havia desmontado o motor, radiador, faróis, etc).
Compartimento pronto!!!! pintado e envernizado!
O primeiro passo foi lavar e desengraxar muito bem todo o compartimento do motor, depois consertar a funilaria, na verdade as trincas na massa KPO, a lataria não tinha nenhum problema, em seguida passei o primer.
Limpeza+primer
O segundo passo deu um pouco de trabalho, usando lixas d’agua 600 fui lixando a carroceria até as marcas das lixas sumirem e o acabamento ficar bem fosco (para a nova pintura aderir bem).
Agua+lixa
No terceiro passo não economize fita e papel, tudo que não será pintado precisa ser isolado, embora seja possível usar jornal velho, não recomendo, pois a folha do jornal é muito fina.
A Tinta:
Este é o ponto onde você talvez não concorde com minha decisão, mas eu não sou profissional, então resolvi facilitar minha vida e encomendar a tinta da cor do meu S/R 1986 (Prata Andino Metálico) em Spray. Então procurei na internet e encontrei um ótimo custo x benefício (R$25,00 cada spray numa loja de Santos S.P), trabalho mais limpo e fácil do que usar a pistola de pintura.
Por outro lado o verniz bi-componente comprei o tradicional e usei uma pistola de pintura comum.
Verniz Bi-componente
O resultado poderia ter ficado melhor, caso meu compressor mantivesse a pressão mais alta e eu tivesse usado uma área fechada, mas para uma pintura amadora o resultado ficou muito bom.
Como você sabe, a Garagem 150 é minha oficina particular onde conserto e restauro meus carros da década de 80, mas eventualmente tenho a chance de desmontar algum carro novo. Estava observando o New Fiesta nacional (2013/14), notei que o chicote elétrico para os faróis de neblina já vem de série mesmo no modelo básico, inclusive o botão no painel, só não tem o desenho impresso. Então comprei um kit pela internet. 
Como em todos os kits que encontrei a venda a moldura é cromada, foi preciso lixar e pintar de preto (a alguns dias a Ford lançou o Fiesta Sport com esta moldura preta, talvez daqui um tempo exista a venda)
Obs: O modelo básico (S) não tem neblinas e as grades são pretas com frisos pretos, o modelo intermediário (SE) tem frisos na grade cinza e molduras dos neblinas cinza. o modelo top (Titanium) tem frisos cromados e molduras dos neblinas também cromados.
Comece retirando o acabamento interno do paralama (os parafusos são torx) depois empurre e desencaixe o acabamento do parachoque.
O chicote estará preso na parte interna, basta desencaixar e retirar a tampa de proteção dos contatos.
Monte o farol e depois coloque a nova moldura.
Porém o Fiesta (assim como a maioria dos carros modernos) possui uma central elétrica/eletrônica que comanda as funções do carro. Para os faróis acenderem é necessário configurar essa central “dizendo” para ela que o carro agora tem faróis de neblina.
Parece complicado, mas na verdade basta ir a uma concessionária Ford que utilizando o Scanner de oficina eles configuram rapidamente.
Outra opção é instalar o chicote elétrico que vem no kit e o botão para adaptação no painel e fazer toda ligação elétrica dando um “by pass” na central, mas sinceramente o trabalho será muito maior que ir até uma assistência Ford.
Obs: Obrigado Vitor por deixar eu usar seu Fiesta de “cobaia” da garagem 150.
Finalmente consegui comprar os dois cantos das laterais, novos e originais GM, para restaurar minha Chevy 500 no futuro.
Essas são as partes da carroceria onde ficam as lanternas traseiras, as originais do carro estão amassadas devido ao acidente e já sofreram vários consertos devido a ferrugem.
Aos poucos estou comprando e guardando todas as peças necessárias para a restauração.
S/R 1.8 prata
O ideal seria cortar as partes enferrujadas e colocar novas soldando e pintando tudo, ou fazendo um “remendo” com a troca das chapas de aço numa oficina profissional. Mas se você está “navegando” e chegou até aqui no blog da garagem 150, obviamente que você quer uma solução caseira e temporária, apenas para dar uma melhorada no visual do seu carro.
Atenção: Esse tipo de reparo é apenas para ferrugem superficial e estética, caso a ferrugem tenha atingido a estrutura do carro procure um profissional.
O Primeiro passo é tentar se livrar da ferrugem, cortando, lixando, etc.
O segundo passo é usar um convertedor de ferrugem para tentar “parar” o processo de ferrugem. Normalmente estes convertedores reagem com o aço enferrujado e criam uma “casca” isolando do contato com o oxigênio do ar e da água. Use a sua marca preferida (por exemplo “Ferrox, PCF, Galvamax, etc”). Desta vez segui a dica do meu grande amigo Kenji e usei o “Galvamax” em spray pela facilidade de já aplicar o convertedor e o fundo “tipo primer” de uma só vez, mesmo não sendo a solução mais barata.
O terceiro passo é aplicar o primer depois que o convertedor estiver seco.
No quarto passo é hora de usar a “odiada” e “mal falada” massa plástica/poliéster. No passado, se usava estanho ou até chumbo para preencher os “buracos” e uma lima para nivelar com a chapa. Mas neste caso, o conserto correto seria mesmo trocar as partes ruins por novas. Porém lembre-se que o conserto é temporário, use a massa de poliéster sem dores na consciência até o dia da restauração. Existe uma grande diferença entre usar uma fina camada de massa para nivelar e usar bastante para nivelar um grande amassado.
O quinto passo é aquele que você se arrepende e pensa: “vou levar o carro a um funileiro de verdade!!!”, chegou a hora de lixar!!!! Comece com uma lixa d’agua grossa e lixe até a massa chegar perto de nivelar com a chapa de aço, depois use uma lixa mais fina até você passar a mão e não sentir (e nem ver) diferenças ou desníveis. Se exagerar no lixamento terá que repetir toda operação, por isso não esqueça de usar as lixas finas com bastante água até todos os riscos (das lixas grossas anteriores) sumirem. Um bom teste é passar uma nova camada de primer e lixar até não ser possível saber onde tem “massa” ou é “aço”.
O sexto e último passo é a pintura, ou melhor o retoque na pintura. Mas esta parte do processo já falei no post abaixo. então é só clicar no link e relembrar.
Obs: No caso do meu S/R foi muito fácil, pois só pintei as partes pretas, agora só está faltando pintar o assoalho externo.
Obrigado Vitor!!!!!!! Vou guardar e usar estas luvas na restauração do Fusca 72.
Infelizmente não só os carros velhos precisam de manutenção, de vez em quando ponho a mão na massa para consertar algum “meio de transporte” da minha família. Faz alguns meses que vinha completando o nível do reservatório do radiador do carro da minha esposa, primeiro troquei a abraçadeira, depois de alguns dias……nível baixo novamente, então troquei a tampa do reservatório, mais uns dias e nível baixo…..Então troquei o reservatório. Descobri que o original rachou bem no local onde vai presa a mangueira.
Reservatório trincado na conexão com a mangueira
Trabalho simples e fácil, mas vou deixar umas dicas aqui:
– A água do radiador possui aditivo (basicamente etilenoglicol) que é muito poluente, não jogue no esgoto.
– Se a água+aditivo ainda for nova e limpa, reutilize, um pouco sempre acaba vazando então complete o nível mantendo a proporção recomendada no manual do carro.
– Troque as abraçadeiras usadas por novas.
Abraçadeira original
Abraçadeira “paralela” porém nova
Ligue o carro, após tirar o ar do sistema (os carros novos tem um “parafuso” em algum lugar para isso), deixe em marcha-lenta até o ventilador do radiador funcionar, depois deixe esfriar….. Complete o nível da água e pronto.
Como você deve ter lido inúmeras vezes aqui no blog, estou deixando um visual “Rat” em meu Monza 86, porém alguns detalhes precisam ser novos e lembrar que ele é um legítimo S/R.
Ratlook de verdade!!! ferrugem original, tratada e pintada!!!
Após fazer uma “funilaria de garagem” na metade preta do carro (aguarde, em breve escreverei o “post” Como fazer funilaria….bla…bla…bla…) comecei a “caçar” os frisos vermelhos. Numa dessas buscas encontrei os frisos do VW Logus/Pointer por um preço justo (R$28,00 por 6 metros) e nada dos frisos corretos do S/R nas autopeças (Não sei se ainda são fabricados, mas quem tem cobra caro por eles na internet).
Frisos de Autolatina em um GM, melhor que sem frisos.
Olhei o tipo de encaixe e vi que poderia dar certo, realmente funcionou mesmo sendo um pouco mais largo, veja as fotos.
Encaixe igual ao friso do Monza
Na esquerda o friso correto, o da direita o friso do Volks Logus
A maior dificuldade é encaixar o friso no parachoque, deixar o friso no sol para dar uma “amolecida” ajuda um pouco.
Não sei a dificuldade para encontrar estes frisos do Logus, só espero não ser odiado por nenhum restaurador de Logus (se existir alguém disposto a restaurar um Autolatina). Apenas para acalmar os “puristas”, já tenho 1 jogo de frisos corretos do S/R em meu estoque para instalar neste Monza 86, daqui a alguns anos quando pretendo restaurá-lo.
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