O ideal seria cortar as partes enferrujadas e colocar novas soldando e pintando tudo, ou fazendo um “remendo” com a troca das chapas de aço numa oficina profissional. Mas se você está “navegando” e chegou até aqui no blog da garagem 150, obviamente que você quer uma solução caseira e temporária, apenas para dar uma melhorada no visual do seu carro.

Atenção: Esse tipo de reparo é apenas para ferrugem superficial e estética, caso a ferrugem tenha atingido a estrutura do carro procure um profissional.

O Primeiro passo é tentar se livrar da ferrugem, cortando, lixando, etc.

O segundo passo é usar um convertedor de ferrugem para tentar “parar” o processo de ferrugem. Normalmente estes convertedores reagem com o aço  enferrujado e criam uma “casca” isolando do contato com o oxigênio do ar e da água. Use a sua marca preferida (por exemplo “Ferrox, PCF, Galvamax, etc”). Desta vez segui a dica do meu grande  amigo Kenji e  usei o “Galvamax” em spray pela facilidade de já aplicar o convertedor e o fundo “tipo primer” de uma só vez, mesmo não sendo a solução mais barata.

O terceiro passo é aplicar o primer depois que o convertedor estiver seco.

No quarto passo é hora de usar a “odiada” e “mal falada” massa plástica/poliéster. No passado, se usava estanho ou até chumbo para preencher os “buracos” e uma lima para nivelar com a chapa. Mas neste caso, o conserto correto seria mesmo trocar as partes ruins por novas. Porém lembre-se que o conserto é temporário, use a massa de poliéster sem dores na consciência até o dia da restauração. Existe uma grande diferença entre usar uma fina camada de massa para nivelar e usar bastante para nivelar um grande amassado.

O quinto passo é aquele que você se arrepende e pensa: “vou levar o carro a um funileiro de verdade!!!”, chegou a hora de lixar!!!! Comece com uma lixa d’agua grossa e lixe até a massa chegar perto de nivelar com a chapa de aço, depois use uma lixa mais fina até você passar a mão e não sentir (e nem ver) diferenças ou desníveis. Se exagerar no lixamento terá que repetir toda operação, por isso não esqueça de usar as lixas finas com bastante água até todos os riscos (das lixas grossas anteriores) sumirem. Um bom teste é passar uma nova camada de primer e lixar até não ser possível saber onde tem “massa” ou é “aço”.

O sexto e último passo é a pintura, ou melhor o retoque na pintura. Mas esta parte do processo já falei no post abaixo. então é só clicar no link e relembrar.

https://garagem150.com/2013/08/25/como-pintar-pequenas-pecas-do-seu-carro/

Obs: No caso do meu S/R foi muito fácil, pois só pintei as partes pretas, agora só está faltando pintar o assoalho externo.