Durante minhas férias resolvi eu mesmo fazer uma revisão mecânica em meu Golzão Mil que uso diariamente para ir ao trabalho.
Era para ser algo bem simples, troca anual de óleo, filtros e troca do líquido de arrefecimento.
Mesmo o líquido estando “limpo” e parecendo bom, vi pelo densímetro que o aditivo já não fazia mais efeito, hora de trocar!!!Mangueira do reservatório da direção hidráulica estava “rachando”Mais uma peça para trocarPeça nova, original e preço coerente
Para trocar o óleo uso umas rampas de metal, mas fiz besteira e não puxei o freio de mão o suficiente, o Golzão desceu de ré, andou pouco mais de 1 metro, mas como o volante virou de leve, o Golzão encostou o parachoque traseiro no portão e a porta encostou na Chevy ao mesmo tempo.
Resultado da encostada na ChevyFoi pouco, mas amassou a porta traseira direitaTirou o primer do bico da Chevy em restauraçãoParachoque traseiro
Então foi o famoso “já que…” vai retocar (a pintura ainda era toda original, apesar dos 10 anos de uso), decidi pedir para o Felipe, dar uma geral no Golzão, pintar também o parachoque dianteiro e os frisos da lateral direita que tinham uns raladinhos e batidas de portas em estacionamentos.
Umas “puxadas” com spotter e algumas “limadinhas” depois….Uma correção milimétrica com massa de poliesterPrimer e lixasO código da cor não fica na lataria, mas em um adesivo colado embaixo do tapete de carpete do portamalas.Isso é lugar de colar etiqueta de identificação de cor da lataria e modelo do carro Sra Volkswagen?Faça chuva ou faça sol, sexta-feira após as 16:00 horas é o momento de brincar de hotwheels PrimerTinta Verniz
Após a montagem e um polimento completo no carro todo.
E ficou muito mais novo do que antes…. sumiram muitos defeitos e riscos e brilha como 0km.
Ops…. esta foto é do próximo post! Onde continuo a revisão…
Neste post, vou mostrar como o Felipe recuperou a tampa traseira e iniciou a preparação para a pintura, o ideal talvez fosse comprar uma tampa traseira nova, mas não existe mais a venda, quando a Chevy foi reformada pela primeira vez em 2005 a oficina não fez um trabalho muito bom, por isso que agora em 2023/24 acabou sobrando para o Felipe deixar o melhor possível sem trocar a peça.
Desamassando, puxando e alinhando tudoMelhorando o acabamento Lixando o primerMais primerAproveitamos uma mudança de layout na Garagem 150 para colocar em prática um procedimento preventivoDeixamos a Chevy no primer e aproximadamente 1 mês pegando sol (e chuva!!!) Para ver se aparecia algum problema com a massa de poliester ou o primer.E apareceu apenas esta bolha no capô para corrigir!
Mais uma etapa concluída, próximo passo será o acabamento da funilaria e fazer a preparação da traseira para pintura.
Se você costuma seguir a @garagem150 no Instagram, deve ter visto que a coleçãozinha aumentou. O Santana chegou na Garagem 150, andando normalmente, mas o carro não é usado regularmente desde 2012, meu amigo Fernando, comprou do filho do primeiro dono em 2020, mas não começou a restaurar de imediato, manteve ele guardado até regularizar a documentação e poder transferir (inventário), mas o Fernando foi juntando peças e acertando alguns detalhes (o Santana chegou aqui com o porta-malas lotado de peças de reposição). Porém meu amigo recebeu uma proposta no trabalho e ficará fora por alguns anos, bom… conversamos e a Fabi comprou o Santana para continuarmos este projeto de placa preta.
A aventura e diversão começou levando o Santana para a vistoria de transferência, fazia muitos anos que não andávamos em um GLS desses, meu Pai teve um até o final dos anos 90….
Primeiro banho na nova Garagem Por baixo também!!!
A ansiedade para começar a desmontar, limpar e restaurar tudo é grande, mas existe uma “fila” de Hotwheels para restaurar, então a ideia é ir fazendo melhorias pontuais e compra de peças até chegar a vez do Santana na fila do “D.I.Y”.
O planejado atualmente é terminar a Chevy 500 (acredito que mais 6 meses eu e o Felipe conseguiremos terminar), depois é a vez do Fusca 1500 ano 72, esse Fuscão não será original e está a mais de 10 anos na fila, a Saveiro, o Voyage 82 e outros acontecimentos, acabaram furando a fila dele… depois será a vez do Santana…. bom, isso é o planejado.
Mas como ele ficará guardado no mínimo uns 3 anos na Garagem 150 em uma das vagas do “corredor”, ele precisa estar funcionando para poder ser manobrado, então continuei a revisão mecânica onde o Fernando havia parado, já havia sido revisado e trocado toda parte de ignição e carburador, então “ataquei” o sistema de arrefecimento, que inclusive estava vazando, mesmo estando com aditivo aparentava estar bem “sujo”.
Fiz a troca de óleo e filtros, mangueiras de combustível e regulagem do carburador, em seguida cuidei do sistema de arrefecimento.
Estava faltando esta juntaE esta “gambiarra” para compensar a falta da juntaMangueira do servofreio rachada que estava alterando a marcha lentaCor cinza quartzoInterior Navalhado fantasiaCa4burador 3E agora reguladoVazamentos de líquido de arrefecimento Melhor trocar esse líquido…Coloquei um produto para limpeza e fiz o procedimento da embalagemMas para ficar limpo de verdade, troquei o reservatorio e lavei com agua todo sistema 5 vezes!!!!!Um dos locais de vazamento, o tubo metálico estava podreUm pouco da sujeira que saiu de dentroMesmo usando aditivo, é necessário trocar o líquido periodicamente, acredito que este sistema estragou bastante por ter ficado guardado muitos anos sem ser ligado frequentemente, pela historia de 2012 a 2021.Acho que nem preciso dizer que estava vazandoMangueiras velhas e abraçadeirasNovas, porém só encontrei peças paralelasDesmontei o radiador para poder limpar melhor e já pintei algumas latas
Depois de tudo montado e ligado é bom ir medindo a temperatura para verificar se tudo está funcionando da forma coreta.
Também refiz os cromados da grade dianteira
AntesPronto
O próximo passo será dar uma melhorada nos parachoques que ainda são originais, mas para isso preciso de um profissional, sim ele mesmo, meu amigo Felipe Beck, em breve ele irá refazer os do Santana e os da sua Quantum.
A ideia inicial era apenas trocar os fluidos, da mesma forma que estou fazendo em todos meus hotwheels (revisão anual), mas….. quando comecei a desmontar… e verificar onde melhorar…. uma manutenção vai levando a outra, a outra….
Era só para trocar os fluidos e filtros ….mas…Troca anual de óleo e filtro Troca do fluido de freioAs mangueiras de água estavam ressecadas (foram trocadas em 2010) mesmo a Belina não sendo usada. Então foram todas trocadas novamente em 2023Tentando lavar os raros tanques e algumas peças menoresMangueiras e abraçadeiras novas, porém paralelas, não acredito que existam mangueiras originais atualmente. Para facilitar a montagemAditivo e água desmineralizada Reservatório novo
Consegui comprar um reservatório novo, valvula termostática, tampas, abraçadeiras
Também precisei trocar o coxim dianteiro que “rachou” com o tempo….
O problema foi que o protetor de carter não saia devido a “porca trava” original ter soltado da longarina e ficar girando junto com o parafusoNada que uma talhadeira e marreta não desse jeito Com acesso ao suporte do coxim vejo a cabeça do parafuso arredondadaAinda bem que eu tenho a ferramenta certa para soltarCoxim velhoSuporte pintado e coxim novo instalado
Correia do alternador nova!!!
Protetores da tração 4×4 após limpeza e pinturaProtetor de carter após limpeza e pintura
O problema de um carro 4×4 com quase 200 mil quilômetros, é que foi tão usado na terra que mesmo lavando 300 vezes, ainda tem terra e graxa/óleo grudado quando você começa a desmontar.
Mas o maior desafio vou mostrar agora, o trambulador exclusivo da Belina 4×4 (e da Pampa 4×4 obviamente), que estava com muitas folgas.
Buchas gastas e quebradasUsando a morsa para instalar a bucha novaEstava faltando a bucha e ao invés da cupilha, alguém colocou um preguinho… provavelmente por isso a sensação de trocar as marchas sempre foi da “colher de pau no caldeirão de sopa”Agora, do jeito que deveria serO mais incrível é que a cupilha estava caída dentro do espaço da alavanca, era só procurar, nem previsava do preguinhoTransmissão sem o trambulador e após outra limpezaJeito mais fácil de instalar buchas novasTudo desmontado e limpoPara tirar essa trava, só usando este tipo de alicateBuchas quebradasMais buchas ruinsBuchas novas no trambulador Provavelmente a falta da bucha ajudava em parecer uma “colher de pau num caldeirão de sopa”
Montei tudo e testei com a 4×4 nos cavaletes, tudo certo. Desci a Belina e a ré não engata…… sobrou, ter que empurrar para estacionar numa das vagas….. agora preciso arrumar tempo e espaço para levantar novamente e acertar a regulagem do trambulador, terminar de instalar o escapamento e montar o console central.
Nada como um sábado de muito sol, para tirar as capas dos Hotwheels e espantar o mofo. Na minha opinião, não existe nada pior que carro antigo mofado, cheirando carro velho embolorado, por isso a cada 15 dias tiro as capas e aproveito para ligar todos eles (os que estão montados obviamente). Ainda mais depois da chuva com vento de ontem, que molhou toda Garagem 150. Veja nas últimas fotos.
E vamos para o post do mês, sobre as atualizações da restauração da Chevy.
Após ter as longarinas reconstruidas, pelo Felipe, foi a vez de refazer e soldar de volta os suportes do tanque de combustível.
Suporte direito do tanque Soldando e fechando mais alguns remendos
E precisávamos de uma solução definitiva e melhor que a solução original da GM de colocar uma borracha para vedar o bocal do tanque em caso de vazamento (que faz vazar para fora, manchando a pintura), essa foi a maior razão pelo assoalho ter apodrecido, a borracha da minha Chevy estragou (nunca achei para reposição) e a tampa do tanque nunca vedou perfeitamente (quando consegui comprar uma tampa original, tive que trocar o tanque por um paralelo)….. então, eu e o Felipe inventamos este “funil” com uma mangueira jogando o “vazamento” na caixa de roda.
Testando a montagem do tanque de gasolina Lavando tudo para poder fazer os acabamentosTudo limpo!
Uma última passada de convertedor de ferrugem
Mascaramento para o acabamentoAplicando KPO + tinta prata andino Assoalho interno pronto…. uma pena que não ficará visível com a Chevy prontaSoldando definitivamente a parte inferior dianteiraPeça nova, mesmo paralela perfeitamente alinhada Não se engane pelas rodas Volkswagen, são apenas para transporteAcabamentos prontosControle de lixamento Vincos perfeitos após lixamento Mais um refinamento no acabamento, tapando alguns micros furinhos“Pinta de verde e joga no mato”? NÃO !!!! apenas acabou a tinta preta para o controle de lixamento. Lateral esquerda ficando perfeita e com os vincos originais
Ou seja, faltando pouco para terminar a funilaria….
Em meu último aniversário ganhei de presente da minha família 4 plataformas para manobrar os carros, que a muito tempo eu queria.
Ainda original
Com estas plataformas mais simples, é necessário ter um macaco-jacaré para erguer o carro. Existem modelos que possuem um macaco acoplado a plataforma, mas achei muito caro.
Nem sei o nome correto, se são tartarugas, carrinhos de transporte, sei lá. Na prática a ideia é usar estas plataformas para poder estacionar mais carros usando o mesmo espaço, por mais que eu tenha planejado a nossa casa (o Loft 150), com a Garagem 150 ao lado e muito espaço para guardar meus hotwheels, ferramentas e peças, a verdade é que perdi um pouco o controle, o planejado era ter 6 hotwheels e 2 carros de uso diário….. bom, hoje são 3 carros de uso diário e 9 hotwheels (o 10° hotwheels é o Fusca da minha Mãe, mas está em outro lugar). Então preciso sempre otimizar o espaço para tentar deixar a maior quantidade de carros cobertos e facilitar as manobras, por isso uso estas plataformas com rodinhas.
A plataforma da forma que é vendida original até funciona bem, mas sozinho é bem pesado para virar e empurrar o carro, talvez devido ao piso da Garagem ser meio rústico, mas principalmente pelas rodas serem muito pequenas.
Então, comprei outras rodinhas bem maiores e troquei….. outro upgrade foi instalar 1 rodinha com freio em cada plataforma.
Agora ficou bem mais fácil de manobrar e estacionar aproveitando o máximo de espaço.
Sim!!! É um Ratlook guardado na capa, mas este é assunto para outro post.
No último post você deve ter visto que foi aplicado a primeira camada geral de primer do lado direito, teto e capô.
Neste Post está a sequência do trabalho.
O Felipe começou a funilaria da lateral esquerda, corrigindo os detalhes e refazendo os vincos entre as peças.
Pequenos amassados na porta consertadosForam pequenos amassados que aconteceram no uso diário da ChevyPorta consertadaPeça nova de estoque antigo (NOS) porém mal armazenada, foi preciso repuxar com spotter.Funilaria para alinhar a traseira nova com a lateralDica de como fazer os vincosCorrigindo os defeitos externos da tampa traseira Peça nova que precisou de funilariaWash primer Primer Lateral esquerda também com primer
Abaixo, as fotos de como o Felipe reconstruiu as longarinas, as pontas traseiras estavam podres, e as oficinas por onde a Chevy passou anteriormente, apenas escondeu as ferrugens cobrindo com kpo. Então a ideia inicial, era refazer a ponta da longarina traseira direita e combinamos com um funileiro mais experiente (o Felipe trabalhou menos de 10 anos com funilaria e pintura, já faz algum tempo que ele trabalha exclusivamente como Car Hunter) que constrói peças artesanalmente dele construir a ponta da longarina esquerda. Esperamos por meses esse funileiro fazer a peça, mas o cara não fez e após varias cobranças de prazo, agora não atende nem mais as ligações do Felipe.
Ponta da longarina traseira direita Reconstruida e soldada na Chevy
Obviamente estas longarinas são raras e não encontrei novas para comprar, e como o cara que disse que faria não fez……. o Felipe encarou o desafio e construiu uma peça sensacional, veja as etapas da construção nas fotos abaixo.
Trabalho de artista!
E finalmente pronto, longarinas reconstruidas e soldadas na Chevy. Sem palavras para agradecer a disposição do Felipe em encarar este trabalho para restaurar minha Chevy de estimação.
No próximo post mostrarei os detalhes do lixamento do primer e acerto dos vincos da carroceria.
Andando de férias por Buenos Aires, vi poucos Gacel/Senda nas ruas, na verdade, só vi estes 2 das fotos abaixo e mesmo assim, parecem ser sobreviventes. Fiquei com a sensação que tem mais “Voyage Argentino” no BR do que lá.
Caso você tenha um Voyage e quer saber onde foi fabricado, basta olhar o início do número de chassi: 9Bxxxxx é brasileiro, 9Axxxxx é Argentino. Se for um 4 portas brasileiro dos anos 87 e 88, é um raro Fox, o Voyage para exportações ao Canadá e EUA.
Mas o Gacel mais importante eu achei para minha coleção de miniaturas…. depois de fazer a Fabi e meus primos pararem em umas 30 bancas de revistas!!!!
E a saga continua! Enquanto estávamos esperando a confecção de um pedaço da longarina traseira esquerda, o Felipe foi fazendo a funilaria externa….
O painel frontal não estava tão ruim, apenas alguns amassados leves, algumas trincas e defeitos de consertos anteriores, mas como já não era o original e é uma peça paralela barata, resolvemos trocar por uma nova.
Após teto e capô consertados, o Felipe fez a funilaria da lateral direita.
Funilaria pronta na lateral direitaTodo mundo tem amigos “engraçados”….Wash primerWash primer e esperar uns 30 minutos Hora do primer
Acima, após funilaria e lixamento da massa, próximo passo, mais wash primer, mais primer e lixas….. mas só no próximo post.