Como eu resolvi definitivamente os problemas de temperatura do meu S/Rat

Você deve estar pensando, “Mas o Monza não tem problemas de excesso de temperatura! “, bom, o original não tem, mas eu adaptei um ar condicionado genérico com um compressor atual em meu S/R 1.8 1986 (o motor dele é um familia 2 fase 1). Se vc pesquisar aqui no blog, vai ver todos os detalhes desta adaptação.

Enfim, o ar condicionado funciona muito bem, mas no verão andando no trânsito urbano, o motor começava a falhar devido a formar bolhas de ar na linha de combustível, no caso álcool. Sim….meus carros são dos anos 80 e o nome era Álcool hidratado, provavelmente mudaram o nome comercial para Etanol porque algum idiota deve ter tomado com limão e açucar e morrido, vai saber?

Outro problema era quando o ar condicionado já estava ligado e “entrava” o ventilador na velocidade 2, se estivesse em marcha lenta, o motor apagava.

Aqui, vale uma observação: Eu instalei a válvula kicker no carburador 2E7 que estou usando no lugar do BLFA original, relé, mangueiras de vácuo, velocidade do ventilador do radiador, alternador correto e regulei tudo conforme é o Monza carburado original, ou seja, toda compensação de ar e aceleração na borboleta.

Então descobri que um dos problemas era apenas falta de torque, avancei alguns graus no distribuidor e problema resolvido, mas e a temperatura?

Consegui diminuir um pouco a temperatura do álcool, passando a mangueira de combustível junto com a mangueira “gelada” do ar condicionado, envolvida em uma manta térmica, mas ainda não foi o suficiente.

Toda essa história que acabei de resumir acima, está detalhada aqui no blog em vários posts sobre o meu S/Rat

Então usei a solução mais radical, porém usada pela GM no Kadett GS.

Como o Kadett GS é a evolução óbvia do Monza S/R, inclusive usam o mesmo motor (2.0 do 87 e 88) e transmissão curta do S/R, imagino que a GM também precisou diminuir a temperatura e usou este artifício das saídas de ar quente no capô do motor.

Então comprei as peças plásticas usadas, criei coragem e  cortei 2 buracos no capô. A diferença medida foram de 5 graus, o suficiente  para resolver o problema.

No medidor está escrito óleo,  mas é a temperatura da água, aproveitei um medidor que eu já tinha no estoque da Garagem 150, afinal ele é um Rato.

Aqui com a fita crepe, para mostrar que o ar quente sai por aqui mesmo!

Mas se você quer ver como foi feita a adaptação,  leia o post até o final.

Agora os detalhes para quem quiser fazer em casa, afinal este é  um  blog  “Do it yourself”!

Comecei fazendo um molde em cartolina

Testando a melhor posição e marcando onde cortar o capô.
No Regrets!!!!

Visão de raio X? 😀

Finalmente descobri para que servem estes pesos que meu irmão (Guga) me deu!! Acho que estava usando errado, para travar as rodas 🤣
Removi o excesso de cola PU.
E funcionalmente pronto!
Mas decidi pintar o capô, apenas o capô, quem sabe um dia ele deixe de ser um S/Rat, mas por enquanto…
Essa é a parte que menos gosto, mas como sou o assistente do Felipe, esse trabalho sou eu quem faço.

Toda tinta removida!!!

Um pouco de funilaria porquê o Felipe é perfeccionista até com meu S/Rat
Primer…
Controle de lixamento
Nossa “adaptação tecnica” ou gambiarra em nossa “favela de pintura” para tirar o material do ambiente, ventilador num balde de água.
Tinta, prata Andino a cor original ainda fosco
Verniz…. ficou lindo!!!

E finalmente pronto! Ah…ok, falta lixar, polir e montar no lugar, mas na foto nem dá para perceber…. kkkkk. E o mais legal é o contraste que eu queria, capô zerado e novo e os paralamas desgastados naturalmente.

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